O Centro de Operações Rio comunicou na manhã desta terça-feira, dia 1º, que a Rua Pirapuã, em Realengo, está totalmente liberada, sem mais interdições, após o rompimento de adutora que ocorreu na segudna-feira.
Os técnicos da concessionária Rio + Saneamento trabalharam por mais de 16 horas no local, desde que o incidente aconteceu, como informou a Rádio Tupi em matéria publicada em seu site.
Devido ao incidente, o abastecimento de água foi afetado em diversos bairros da Zona Norte, incluindo Acari, Anchieta, Coelho Neto, Cordovil, Vicente de Carvalho e Irajá. Além disso, cidades da Baixada Fluminense, como Nilópolis, São João de Meriti e Mesquita, também enfrentam problemas no fornecimento.
O rompimento da adutora em Realengo
A adutora se rompeu na Rua Pirapuã, em Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã da segunda, provocando um impressionante chafariz de aproximadamente 15 metros de altura. A força da água inundou casas, estabelecimentos comerciais e um galpão de compra e venda de sucata, além de interditar parcialmente a via, causando transtornos no trânsito local.
O vazamento, que teve início por volta das 11h30, foi registrado pelo Globocop e rapidamente chamou a atenção de moradores e pedestres. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram a rua completamente alagada. A coluna d’água ultrapassava o telhado de um galpão de perfis de alumínio localizado próximo ao rompimento, atraindo olhares curiosos.
Diversos estabelecimentos da região foram afetados. Uma academia próxima ao local precisou ser fechada após ter seu espaço alagado, levando ao cancelamento de todas as atividades programadas. A empresa de sucata, uma das mais atingidas, liberou seus funcionários por segurança.
Equipes da Rio+ Saneamento, responsável pelo abastecimento de água na região, estiveram no local junto à Subprefeitura da Zona Oeste, Light, Guarda Municipal, Comlurb e Defesa Civil para conter o vazamento e mitigar os impactos. A Rua Pirapuá foi completamente interditada na altura da Rua General Azeredo, tanto para veículos quanto para pedestres, e permaneceu assim até o final dos trabalhos.
Apesar da intensidade do vazamento, a concessionária Rio+ Saneamento afirmou que nenhum dos 24 bairros da Zona Oeste atendidos pela companhia teve o fornecimento de água afetado. Por volta das 19h, o vazamento foi contido, mas a previsão era de que os reparos completos só fossem concluídos no final da noite desta segunda-feira.
No vídeo abaixo, publicado no Instagram do Anchieta Agora, é possível ver o tamanho do chafariz criado com o rompimento da adutora, e o grande alagamento provocado nas ruas afetadas.
Histórico de rompimentos
Como publicou o Jornal O Dia, este não é o primeiro rompimento de adutora a causar estragos na cidade do Rio. Em julho deste ano, a queda de uma árvore na Rua Verna de Magalhães, no Engenho Novo, Zona Norte, provocou o rompimento de outra tubulação, deixando sete bairros sem abastecimento de água. O incidente alagou a rua, que ficou repleta de troncos e folhas da árvore caída.
Em maio, uma adutora rompeu na comunidade do Muquiço, em Guadalupe, também na Zona Norte, causando inundações que tomaram várias ruas. Vídeos feitos por moradores mostraram a força da água e o cenário de destruição. Além disso, em dezembro do ano passado, um vazamento na Pavuna alagou a tradicional Feirinha do bairro, causando prejuízos aos comerciantes locais.
O incidente mais recente em Realengo reforça a necessidade de manutenção contínua e monitoramento das tubulações de alta pressão espalhadas pela cidade, a fim de evitar novos rompimentos e os transtornos que eles geram.