Rio terá feriado em 7 de julho durante Cúpula do Brics para facilitar logística da cidade

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A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou nesta terça-feira (8) o projeto de lei que estabelece feriado municipal no dia 7 de julho, segunda-feira, durante a realização da Cúpula de Chefes de Estado do Brics, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de julho na cidade. A medida, que ainda aguarda sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD), tem como objetivo facilitar a logística urbana diante da presença de líderes internacionais e delegações estrangeiras.

Segundo informações do Jornal O Globo, a iniciativa segue o modelo adotado durante o encontro do G20 no ano passado, quando também foram decretados feriados para garantir segurança e mobilidade. O prefeito justificou a necessidade do feriado ao destacar ações como bloqueios de vias, operações de segurança e restrições de circulação previstas para o evento.

Apesar da folga, o texto aprovado estabelece exceções: o feriado não se aplica a estabelecimentos essenciais e setores como comércio de rua, bares e restaurantes, hotéis, padarias, shopping centers, empresas jornalísticas, indústrias nas zonas Norte e Oeste, além de serviços que operam em regime remoto.

A cidade do Rio foi oficialmente anunciada como sede da cúpula em fevereiro, conforme detalhou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. De acordo com o portal G1, o Brasil, que assumiu a presidência do bloco em 1º de janeiro, pretende focar em dois eixos prioritários ao longo de 2025: a reforma da governança global e o fortalecimento da cooperação entre países do Sul Global.

O Brics é formado atualmente por 11 países membros — Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Irã e Indonésia — e conta também com países parceiros, como Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. A criação da modalidade “país parceiro” foi aprovada em 2024, na cúpula de Kazan, na Rússia.

Para o prefeito Eduardo Paes, a escolha do Rio como sede da cúpula reforça o papel internacional da cidade. “O Rio mais uma vez será a capital do mundo. Foi assim no G20, ano passado, e agora com o Brics”, afirmou. Segundo ele, além da projeção internacional, o evento deve fomentar trocas culturais, econômicas e diplomáticas, fortalecendo o protagonismo da capital fluminense no cenário global.

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