A zona oeste do Rio de Janeiro ganhará um novo parque até 2024, em Realengo. O bairro, a 30 km do centro, no subúrbio carioca, é um dos mais populosos da cidade e com um enorme déficit de áreas verdes.
A prefeitura da cidade anunciou, no início de setembro, o começo das obras do novo espaço, que recebeu o nome de Parque Realengo Jornalista Susana Naspolini, em homenagem à profissional da Rede Globo, falecida no dia 25 de outubro, vítima de câncer.
Com 80.568 m² e investimento de cerca de R$ 72 milhões, o parque é uma antiga reivindicação dos moradores da região e só foi possível graças à desapropriação de parte de um terreno do Exército. O projeto, desenvolvido pelo escritório de urbanismo e paisagismo Ecomimesis, prevê uma estruturada com múltiplas atividades para a população em meio à natureza.
No desenho, cinco torres arredondadas, inspiradas no famoso Gardens By The Bay, de Cingapura, destacarão na paisagem. Além da função estética, elas ajudarão a refrescar o espaço, jogando vapor d’água nos visitantes para minimizar o calor em uma das regiões mais quentes da cidade. Entre as estruturas existirão passarelas elevadas para que o público possa caminhar, ladeadas por espelhos d’água com jardins aquáticos.
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Captação de água da chuva
Outra solução prevista é a captação da água da chuva por meio de biovaletas (depressões lineares que absorvem água) com jardins e vegetação. Isso evitará que, em dias de temporal, o parque e seu entorno sejam alagados. Também haverá um ecoponto para recolhimento e triagem dos resíduos sólidos, com separação de lixo para reciclagem e composteira para material orgânico.
Entre as vegetações, o projeto prevê um bosque de 11.200 m² com espécies nativas da Mata Atlântica, além de espaços para horta e pomar. Oito churrasqueiras, com mesas e bancos, estarão à disposição da população junto a um campo de futebol, duas quadras poliesportivas, uma quadra de basquete, um skate park e um muro de escalada.
Parque terá parquinho para crianças
As crianças contarão com três parquinhos: um para bebês e pequenos de até dois anos, outro para maiores de dois anos e uma terceira área infantil aquática. Estão previstos, ainda, um espaço comercial com lojas, uma área para abrigar feiras e eventos, e um espaço cultural junto às ruínas de uma antiga fábrica existente no local.
Informações do site da Revista Casa e Jardim